quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A Irmandade do Anel - Sinopse

Considerado como o pai da literatura fantástica dos nossos dias, J.R.R. Tolkien assinou, com O Senhor dos Anéis, a sua importância como escritor, e a sua influência na fantasia de hoje em dia. Como tal, esta obra pode ser considerada quase como de carácter obrigatório para todos aqueles que gostam de ler este género de literatura... daí que tenha começado, de há uma semana para cá, a ler A Irmandade do Anel, o primeiro volume da famosa trilogia já adaptada para o cinema. Admito que o tipo de escrita é talvez excendentemente clássico para o meu gosto, mas lê-se bem, e ouvi dizer que a partir de meio este livro se torna mais emocionante.


Três anéis para os Reis Elfos debaixo do céu,
Sete para os Senhores dos Anões nos seus palácios de pedra,
Nove para os Homens Mortais condenados a morrer,
Um para o Senhor das Trevas no seu negro trono
Na Terra de Mordor onde moram as Sombras.
Um anel para a todos dominar, um anel para os encontrar,
Um anel para a todos prender e nas trevas os reter
Na Terra de Mordor onde moram as Sombras.

Tiago

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Eclipse - Crítica

Bem, depois de umas férias, não de livre vontade, regresso com esperanças de ficar sem sofrer quaisquer interrupções.

Acabei ontem de ler o "Eclipse" , terceiro livro da saga e devo dizer que na minha opinião supera "Lua Nova". Este livro tem uma temática interessante que se desenrola quase no fim, acabando nas últimas páginas deste romance intemporal.

Coloca-se as seguintes questões: É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? Será o sentimento tão cego que não vemos a verdadeira felicidade?

Tal como em "Lua Nova" a personagem Jacob tem uma participação mais activa, entende-se melhor a história da raça a que pertence, o seu dilema em amar Bella mas não ser correspondido. Dentro dos três livros lidos, "Eclipse" será aquele que mais perguntas levanta.

Stephenie Meyer consegue conjugar o amor e a amizade de forma a que, chegado a determinada altura do livro, estes dois sentimentos se confundam.

Personagens favoritas: Jasper e Jacob ( Jasper é uma das personagens que se destaca e que na minha opinião, traz um pouco de emoção ao livro).
Pontuação: 9 (Excelente)

Quanto à pontuação de "Lua Nova", que disse revelar assim que lesse "Eclipse" , acho justo dar um 7.

Patrícia

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

O menino que Sonhava Chegar à Lua - Crítica

O Menino que sonhava chegar à Lua» é uma história comovente, mas ao mesmo tempo descontraída. Um diário de um menino de 11 anos com leucemia, e ao mesmo tempo uma lição de vida. Uma forma descontraída de abordar o tema da «morte», e ao mesmo tempo reflexões mais profundas acerca da existência e da vida.

Acompanhando um diário ficticio de Sam, um rapaz de 11 anos que sofre de leucemia em fase terminal, vamos acompanhando os últimos três meses da vida do rapaz. Os seus planos, a sua forma de ver as coisas, tudo do seu ponto de vista. Por entre passagens de diário, de histórias contadas por si, de desenhos feitos pelo pai ou pela irmã, por listas dos mais variados temas, e perguntas a que alega ninguém saber responder, somos guiados por uma narrativa simples, comovente, e muito significativa - somos levados a pensar e a re-pensar no sentido da vida e na forma como podemos aproveitá-la melhor.

Sam ensina a todos, com este livro, que a morte não tem necessariamente de ser uma coisa má - e através da sua visão optimista das coisas, somos contagiados pela sua alegria e vivacidade. Sally Nicholls desempenhou muito bem, neste livro, o papel de um rapazinho. Um romance para todas as idades!

Páginas: 174

Personagens Preferidas: O Sam, o Pai e o Felix.

Nota (0/10): 6 (Agradável)
Tiago

Post Scriptum: Votem nas sondagens da barra lateral, em relacção a este livro e aos outros já aqui criticados!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sputnik, Meu Amor - Crítica

Talvez porque já não lia um livro que não fosse de fantasia desde Maio do ano passado, ou porque simplesmente o livro é genial, fiquei de boca aberta quando o terminei, e senti, durante a sua leitura, uma série de sensações totalmente misturadas: Nostalgia, Reflexão, Amor, Solidão, Histórias de Vida, Destino... e não é que algumas destas coisas nem sequer são sensações?

Sputnik, Meu Amor é, sem qualquer sombre de dúvidas, um livro muito bem escrito, que nos oferece pensamentos e reflexões bem inseridas numa história e num fio de acção que apenas lá estar para nos distrair (ou para nos contextualizarmos na história). Temos como pano de fundo três personagens fantásticas. K., o narrador presente. Sumire, uma jovem que nunca se apaixonou na vida até ao começo deste livro. E Miu, uma mulher de 38 anos, casada. E temos um triângulo amoroso: K. está apaixonado por Sumire, mas Sumire está apaixonada por Miu. E Miu... essa nutre uma grande empatia por Sumire, mas nada de mais.

Mas o que realmente interessa em Sputnik, Meu Amor é a qualidade dos diálogos, e o conteúdo para lá das palavras escritas que estes contém. É a perícia e a técnica com que os capítulos foram encadeados. É a relacção que une todos os pontos da história. É a solidão e a amizade, o amor e o desejo, a perda e os sonhos... li em dois dias, e simplesmente adorei. Uma história comovente, que por diversas vezes me deixou com a respiração sustida por poucos segundos.

Aconselho. Mesmo de verdade. Haruki Murakami surpreendeu-me, e em breve terei de ler outro livro dele. A sua escrita é viciante e, notei isto principalmente nos primeiros capítulos, os diálogos são originais e interessantes.

Páginas: 197

Personagem Preferida: Sumire, porque é uma aspirante a escritora, e tem em si uma alegria de viver pronta a rebentar. É impossível não gostar nem que seja só um bocadinho desta personagem. E K., o narrador presente, também não deixa de ser interessante.

Nota (0/10) - 9 (Excelente)

Tiago

Vota na sondagem da barra lateral!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Despertar da Magia - Crítica

Foi o livro mais rápido que li este ano, e quando dei por mim já estava quase no fim. Não foi por obrigação que peguei no livro e fui virando as páginas, e não senti o aproximar gradual do final... o fim chegou, e a minha opinião aqui está!

Ao contrário do que anda por aí, gostei menos deste do que d'A Fúria dos Reis, que antecedeu este Despertar da Magia, volume 4 das Crónicas de Gelo e Fogo, de George Martin. Pareceu-me mais rápido, demasiado rápido, e não me deu tempo de digerir algumas coisas. As personagens perfeitas continuam presentes, as descrição q.b. também. Mas assisti a alguma pressa... talvez pudesse ter sido mais explorado.

Alguns capítulos foram completamente deliciosos, e os restantes foram o suficiente para me pôr um sorriso na boca, ou esboçar uma expressão de incredulidade; ficar com a respiração suspensa até ao próximo capítulo narrado por essa personagem (porque cada capítulo é narrado por uma personagem diferente)... mas achei este fim notoriamente menos espetacular do que o d'A Muralha de Gelo. E até do que o d'A Fúria dos Reis.

Dou a nota que dou porque, para um livro do Martin, estava à espera de um pouco mais (e é um 7,99999). Mas estou ansioso pelo próximo!!

Páginas: 395

Personagens Preferidas: [ Daenerys (porque adorei os seus capítulos neste volume; as descrições de Qarth), Sansa (porque melhorou notoriamente neste) e Theon (porque se mostrou implacável e muito diferente do que eu estava à espera). ]

Nota (0/10): 7 (Bom)

Tiago

PS: Votem na sondagem correspondente a este livro na barra lateral! :D

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Próxima leitura...

A 100 páginas do fim d'O Despertar da Magia, começo já a ponderar na minha próxima leitura. neste início de ano 2009 gostava de ler alguns livros que já cá tenho em casa há uns meses e em que ainda não peguei. Quero poupar dinheiro para a Feira do Livro de Lisboa, onde vou fazer algumas aquisições, por um preço ligeiramente mais baixo, espero.

Estive a olhar para a minha estante, e a minha escolha, embora provisioriamente, recaiu e mantém-se até agora em "Sputnik, meu amor", de Haruki Murakami, que adquiri com a revista Sábado em Outubro (ou Novembro). Deste prestigiado escritor ainda nada li, e sendo este o único livro que tenho dele, resolvi provar a sua literatura. Deixo-vos com a sinopse do livro referido.

Na primavera dos seus vinte e dois anos, Sumire apaixonou-se pela primeira vez na vida. Foi um amor intenso como um tornado abatendo-se sobre uma vasta planície -, capaz de arrasar tudo à sua passagem, atirando com todas as coisas ao ar no seu turbilhão, fazendo-as em pequenos pedaços, esmagando-as por completo. Com uma violência que nem por um momento dava sinal de abrandar, o tornado soprou através dos oceanos, arrasando sem misericórdia o templo de Angkor Vat, reduzindo a cinzas a selva indiana, tigres e tudo, para depois em pleno deserto pérsico, dar lugar a uma tempestade capaz de sepultar sobre um mar de areia toda uma exótica cidade fortificada. Em suma, um amor de proporções verdadeiramente monumentais. A pessoa por quem Sumire se apaixonou, além de ser casada, tinha mais dezasseis anos do que ela. E, devo acrescentar, era uma mulher. Foi a partir daqui que tudo começou, e foi a partir daqui que (quase) tudo acabou.

Boas leituras!

Tiago

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Notícias da Patrícia

Bem, como já devem saber, ou não, a outra colaboradora deste blog, a Patrícia, está sem Internet, porque o computador dela avariou... enfim. Por isso, e durante algum tempo (indeterminado), ela não poderá cá vir. No entanto, segundo o que ela me disse há dois dias:
  • Ainda está a ler o Eclipse, da Stephanie Meyer.
  • Em seguida vai ler o Breaking Dawn, novamente da Stephanie Meyer.
E pronto. Esperemos que ela regresse rápido ao Lydo e Opinado. ^^

Tiago

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Fúria dos Reis - Crítica


Já há alguns meses que andava para pegar neste terceiro volume d'As Crónicas de Gelo e Fogo, saga escrita pelo espetacular George Martin. E, para dizer a verdade, já não me lembrava que gostava tanto do modo de escrever dele.

Sem querer revelar coisas da história para quem ainda não leu... deixem-me dizer-vos que acabei por gostar tanto deste como dos outros dois. Ao contrário do que se diz por aí, este volume não me pareceu mais parado do que os outros dois. Para mim, teve a dose certa de conversas, e a dose certa de acção.

Uma leitura empolgante, com capítulos curtos narrados por diferentes personagens, e que nos deixam ver de uma forma geral o que se está a passar... ambientes fantásticos, personagens com sentimentos, traições...

Pessoas que dão tudo pelo poder, outras que dão tudo pelo dinheiro, outros que dão tudo pela família, e outros que dão tudo pela honra... uma confusão verdadeiramente excitante de guerras entre Casas e de pretensões ao trono... e um final de deixar a boca aberta.

Mas, para já, não vou comentar mais... porque ainda falta o quarto volume (que completa o 2º na versão original). Talvez orque a história me pareceu um pouco abstracta, sem objectivos bem definidos, a minha nota seja a que seja. Mas desconfio que, na continuação da saga, irá subir. LEIAM!

Páginas: 430

Personagens preferidas: SPOILERS! [ Tyrion (superou as minhas expectativas e a participação tornou-se melhor neste volume), Arya (porque também evoluiu em relacção aos outros dois), Bran (porque, sendo uma personagem com uma deficiência física, é bastante engraçada de explorar), e Cão de Caça (ou Sandor Clegane - porque apesar de não ser uma personagem que acompanhemos com capítulos dedicados a si, é uma das que mais me marcou neste volume) ]

Nota (0/10) - 8 (Muito Bom)

Tiago

Nota: Votem na sondagem ao lado relativa a este livro! :)

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A 80 páginas do fim...

A Fúria dos Reis está a avançar a bom ritmo... e, para dizer a verdade, já não me lembrava do quão gostava da literatura de George Martin. Tinha saudades disto.

Tiago

PS: Obrigado a quem já votou nas sondagens na barra lateral direita. Quem ainda não o fez é convidado a fazê-lo ^^

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O Trabalho dos Monges Copistas

Os monges copistas copiavam os livros à mão. A perfeição com que executavam o seu trabalho fazia com que demorassem anos a acabar um livro. Como eram raros e muito caros, os livros estavam muitas vezes presos por uma corrente para maior segurança.

Acho incrível este cuidado que era dado aos livros, todo o processo á volta da sua existência, que era dado já na Idade Média. A necessidade de fazer cópias para os preservar ao longo dos séculos, o perfeccionismo entregue na árdua tarefa, de desenhar as letras e as capitulares... eram como os editores de hoje em dia. talvez alguns também fossem autores.

Tiago

Nota: Peço-vos que participem nas votações presentes na barra lateral direita do blog, acerca dos últimos três livros que foram opinados aqui neste espaço. Já agora, vou neste momento na página 128 d'A Fúria dos Reis (em 430).
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