quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Filha da Profecia - Crítica

Nome: A Filha da Profecia
Autora: Juliet Marillier
Editora: Bertrand Editora
Tradução: Irene Daun e Lorena e Nuno Daun e Lorena
Páginas: 477
Sinopse: "No seguimento de A Filha da Floresta e O Filho das Sombras, Juliet Marillier apresenta-nos agora A Filha da Profecia, assombrosa conclusão da trilogia Sevenwaters. Uma história de lealdade e amor carregada de elementos mágicos, que recorda o passado Celta da Irlanda.
Fainne foi ciada numa enseada isolada na costa de Kerry, com uma infância dominada pela solidão. Mas o pai, filho exilado de Sevenwaters, ensina-lhe tudo o que sabe sobre artes mágicas.
Esta existência pacífica será ameaçada em breve, e a vida de Fainne jamais será a mesma. Quando a avó, a temida feiticeira Lady Oonagh, se impõe na sua vida. Com a perversidade que a caracteriza, a feiticeira conta a Fainne que tem um legado terrível: o sangue de uma linhagem maldita de feiticeiros foras-da-lei, incutindo nela um sentimento de ódio profundo e, ao mesmo tempo, a execução de uma tarefa que deixa a jovem aterrorizada. Enviada para Sevenwaters com o objectivo de destruí-la, vai usar todos os seus poderes mágicos para impedir o cumprimento de uma profecia.
A trilogia que apresentamos traz-nos toda a riqueza da mitologia celta e o fascínio dos contos de fadas que vivem no nosso imaginário, transportando-nos para um mundo de aventuras e misticimo."


Uma coisa que me chamou bastante a atenção neste livro foi o facto de ser contado por Fainne, uma rapariga que é completamente diferente de Sorcha e Liadan. O que a diferencia, principalmente, é o facto de o seu "lado mau" estar muito presente, ao contrário das outras, que foram as heroínas dos livros e anteriores e, também, as "boas da fita". Para além disso, apesar de o título ser um grande spoiler, adorei a maneira como o livro deu a volta à profecia em si.


Também adorei o novo casal. Com características completamente diferentes e imensos obstáculos a separá-los, acabaram por tornar-se ainda mais interessantes e deliciosos de acompanhar. Foi, talvez por isso, um grande prazer ler as últimas páginas. A história deste livro parece distanciar-se um pouco dos outros dois livros. No entanto, acaba por fazer todo o sentido que assim seja.


Achei a luta final um pouco maçadora, pois estava à espera de algo muito maior, algo que demonstrasse os verdadeiros poderes de Fainne - o que não aconteceu. Pareceu apenas uma troca de insultos, palavras e feitiços.


No entanto, vou dar, mais uma vez, a nota máxima a este livro. Gostei, especialmente, do facto de este nos alertar para o futuro - que agora é o presente. A maneira como eles se ligavam à Mãe Natureza e a veneravam, é algo que me fez ler estes três livros com muito apetite. Talvez não consiga aceitar por completo a religião cristã por pensar mais ou menos como eles. Mas isso já não é chamado para aqui. E a maneira como os livros acabam por se interligar com os tempos de hoje também me fascinou bastante.


Na minha opinião, foi o mais fraco dos três. Mas não deixou de ser fantástico!


Personagens favoritas: Fainne, Ciarán, Finbar, Darragh, Johnny, Sibeal, Sean, Conor.


Nota: 10/10


Sara

2 comentários:

Bia Carvalho disse...

Vocês ai em Portugal arrasam com os lançamentos e as capas!!!
Nem imagino quando esse livro será lançado por aqui!

Bjs

Tiago Mendes disse...

Acho interessante que apesar de teres considerado este o mais fraco, desta ainda mais nota do que eu, que o achei o melhor. Estou a ver que esta trilogia te marcou, talvez mais ainda do que a mim. Sevenwaters!

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